As pulgas, seu ciclo vital e o combate: um desafio.
Combater as pulgas caninas é um desafio pela facilidade com que se reproduzem, pela maneira como se espalham por toda parte onde vive o animal, pela rapidez como se transfere de um cão a outro, acarretando problemas de higiene e saúde ao paciente. Existe também a preocupação com a toxicidade de certos inseticidas utilizados na erradicação das pulgas.
Como você sabe, as Siphonápteras são pequenos insetos de corpo achatado lateralmente, medindo entre 1 e 3 mm, providos de cerdas e espinhos.
Os adultos são hematófagos. As larvas consomem as fezes dos adultos e as exúvias deixadas durante as trocas de pele.
A vida da pulga dura 500 dias em condições normais. Mas ela é capaz de viver até 125 dias sem alimento algum.
As pulgas preferem ambientes quentes e úmidos, o que faz do cão, com sua temperatura corporal entre 38º e 39ºC, um ótimo hospedeiro. Seu grau de especificidade faz com que pouco frequentemente se encontre uma Ctenocephalides canis (pulga canina) no homem.
A reprodução da pulga é sexuada e seu desenvolvimento é holometabólico. As fêmeas fecundadas, antes da postura, alimentam-se por 2 ou 3 dias, produzindo, então, alguns ovos por vez, até completarem uma quantidade que varia entre 300 e 400 ovos.
Após 2 a 16 dias, os ovos eclodem e surgem as larvas, que permanecem assim durante 12-30 dias, quando se transformam em pupas, do tipo livre, por um período de 6 a 10 dias. Por fim, tornam-se adultas e recomeçam o ciclo.
Por tudo isso, e ainda porque as pulgas não se restringem apenas ao corpo do hospedeiro, torna-se difícil o seu combate e erradicação. E ela pode provocar no animal a perda de pelos, infecção bacteriana, transmissão de moléstias como a peste bubônica, a peste silvestre, o tifo endêmico, além de elas próprias serem hospedeiras intermediárias de tênias e tripanossomas.
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