Rotina alimentar para os pets durante a quarentena do COVID-19
O isolamento social afetou a vida de muita gente e também dos pets. De um dia para o outro, boa parte dos tutores passou a ficar em casa e os passeios foram cancelados. Esse cenário exige atenção com a alimentação de cães e gatos, para evitar erros e exageros que possam afetar a saúde deles. É hora de ficar de olho na quantidade e frequência da alimentação.
Durante o período de quarentena e isolamento social, que são medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde, para conter o avanço da contaminação pelo novo coronavírus, os tutores precisam redobrar a atenção com um assunto que impacta diretamente na saúde do animal: o manejo alimentar.
Como orientação é para que as pessoas fiquem em casa e evitem aglomerações, é necessário evitar os passeios com os pets, ou até mesmo deixar de fazê-los. Como consequência, a frequência de exercícios físicos dos animais diminui e eles gastam menos energia. Surge aí uma grande questão: como evitar que eles ganhem peso e até tornem-se obesos?
'Primeiramente é importante ressaltar que não é aconselhável trocar a alimentação dos animais em situação de estresse e mudanças de rotina', portanto, manter o alimento habitual é a melhor conduta, exceto se houver outra indicação do médico veterinário especialista em nutrição de pets.
Qual a quantidade certa de alimento a ser oferecida ao pet?
A quantidade ideal varia de acordo com o peso, idade, nível de atividade física do animal e quantidade de energia disponível no alimento. No verso das embalagens comerciais está a orientação de consumo diária. É muito importante seguir a recomendação, a não ser que seu pet possua alguma orientação nutricional dada pelo médico veterinário especialista.
Quantas refeições o pet deve fazer por dia?
No caso dos gatos, tanto para adultos quanto para filhotes, a orientação é disponibilizar a quantidade de alimento diária para que o próprio animal estabeleça o número de refeições adequadas às suas necessidades.
Para os cães filhotes, a recomendação é fracionar a alimentação no mínimo de 3 a 4 refeições por dia, até os 6 meses de idade, quando então é recomendado oferecer no mínimo 2 refeições diárias. No caso dos gatos, tanto para adultos quanto para filhotes, a orientação é disponibilizar a quantidade de alimento diária para que o próprio animal estabeleça o número de refeições adequado às suas necessidades.
Dessa forma, as refeições serão determinadas pelo gato, mas a quantidade ofertada por dia será controlada pelo tutor, com base na orientação do médico veterinário nutricionista.
Como lidar com os famosos petiscos?
Tutores devem estar muito alertas para não compensar a ausência de passeios com petiscos em excesso. Isso pode fazer com que os pets ganhem peso rapidamente, o que é um risco para o desenvolvimento de problemas de saúde. É necessário evitar o exagero e a regra é não ultrapassar 10% das calorias diárias dos pets com petiscos. Seguindo este cuidado, os animais continuarão saudáveis.
Como entretê-los?
Segundo especialistas é necessário promover atividades dentro de casa, investindo no enriquecimento ambiental, como brinquedos.
Pets habitualmente ativos podem se entediar facilmente com a falta de passeios. Por isso, a dica é promover atividades dentro de casa, investindo no enriquecimento ambiental.
Atualmente existem diversas opções de brinquedos que estimulam a movimentação, a atenção e o gasto energético durante a quarentena. Além dos brinquedos que estimulam a movimentação, a atenção e o gasto energético durante a quarentena. Além dos brinquedos, é importante reservar um período do dia para brincar com os pets, estreitando o vínculo entre tutores e os pets.
Seguindo essas dicas e estabelecendo uma nova rotina dentro de casa, os pets se manterão saudáveis a quarentena a favor do COVID-19.
Fonte A Lavoura-SNA
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